O título não é criativo, ao menos acho que não fui eu quem o criou. Mas também a situação já é tão historicamente aceita que tanto faz parecer inusitada ou não. Não?
Não! A verdade é que não importa quantas viagens fizeram juntos, quantas vezes dividiram a mesma cama... Um dia simplesmente é diferente. Pra mim foi 17 de agosto. Já faz tempo, estamos em fim de março, mas ainda sinto o gosto daquele beijo de despedida. Ao contrário de todos os outros, era ele quem se levantava e partia. Não pra um lugar distante, não pra dormir ou pra dar satisfações. Simplesmente, ele estava indo trabalhar, para logo à tarde voltar.
E voltar significava, pela primeira vez, uma vida à dois.
Ana Kita
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