É da saudade que sou feita, das lembranças e das ausências. Aprendi que descobrimos como valorizar as coisas em oposição, descubro o quanto sua presença me vale quando ela me falta. E que falta faz. Uma falta com cheiro de infância, com pipoca quentinha, uma falta que vira cobertor quando se esgota. Ah, como torço para que se esgote. Gosto de você sempre perto, olhando, falando, fazendo-me rir. Rio alegre, como um rio que só sabe seguir seu trajeto. Sinto-me leve ao seu lado, quero tocá-lo, olhá-lo, ah, como desejo beijá-lo. Despi-lo de seus preconceitos, de seus amores perdidos, de seus temores e traumas. Banhá-lo com meus carinhos e desejos. Entre tantos desejos, calo-me, o silêncio dos envolvidos, como quem não consente, mas sente. Ah, e como sente. Sinto que já não estou só e quero e gosto.
Ana Kita
ana,
ResponderExcluiradorei a imagem...
que as palavras do seu texto evocam, é claro!
:D
ahahaha Boa, Eduardo! ;D
ResponderExcluirBeijos!
Ana
Linda
ResponderExcluirdescrição da ausência/presença :)
hahaha
ResponderExcluirEsses meninos e a esperteza dos versos! ;D
Obrigada, Kawen!