segunda-feira, 13 de junho de 2011

Carta a ti: que quero agradecer

Segunda, 13 de junho de 2011.

   Antes de agradecer, - eu não devia -, sinto-me na obrigação de pedir perdão. Parece perder todo o clima, tirar o romantismo da carta, eu sei, eu sei. Talvez não, confie em mim. Perdão por não ter escrito antes. Por não lhe escrever todo dia, toda hora, em todos os momentos. Por outro lado, peço perdão por escrever hoje e dizer o mesmo que dizem meus olhos todos os dias. Acho que é assim mesmo. Seria repetitivo se não aumentasse a cada minuto ao seu lado e a cada segundo longe de você. E aumenta. Transborda nessas palavras, ou eu tento.
   Foi olhando em seus olhos que não tive dúvida de que já o amava. Que se o mundo acabasse, minha vida teria valido a pena. Que para minha vida ser plena exige sua companhia. Que daquele momento em diante, as cores teriam mais vida, as flores seriam mais cheirosas, a brisa mais agradável, a água mais fresca, o sol radiante e, eu, feliz... Sempre que posso volto a consultar seus olhos. Nunca falham. Sempre encontro os olhares mais apaixonados se encontrando, então entendo que estamos no caminho certo. Trilhando aqueles bosques verdes com que eu sonhava desde menina. Sem fim.
   Eu admiro as flores, sou banhada pelo sol, protegida pelas árvores, agraciada pelos pássaros... com o simples toque de sua mão na minha. Imagine, então, a alegria de um beijo? E eu o beijo todos os dias. Com os lábios, com a mente, os sonhos, as lembranças, a saudade. Também me sinto beijada. E agradeço. Agradeço muito por ter entrado na minha vida, por estar sempre comigo, por me fazer tão feliz nestes três meses, por compartilhar planos de um futuro lindo. Então, encho meus olhos daquele brilho de felicidade que você bem conhece para lhe escrever: eu te amo, muito!

Com muito amor,
sua namorada, Ana.

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