quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

formspring.me

é tens razão,o ser humano as vezes olha o que quer,e ver o que não quer ver,mas é assim né. Mas essa historia eu nunca ouvi ou vi,mas se um dia quizer contar ficarei feliz,porque assim terei mais conteudo ,do que quantidade. :D

A pedido, eis uma história com uma lição a se refletir:
Era uma vez um garoto que era muito grosseiro com todos, ofendia, batia nos outros garotos, xingava qualquer pessoa que lhe desagradasse. Seu pai cansado de ouvir reclamações sobre seu filho buscou uma forma de amenizar a raiva do garoto.
No final de semana o pai entregou ao filho um pacote de pregos e um martelo, então lhe disse que toda vez que sentisse vontade de agredir ou magoar alguém que o garoto fosse ao quintal de casa e pregasse um dos pregos na pequena cerca que protegia o pomar. O garoto, sempre teimoso, sem tentar já disse que não adiantaria, disse que não ele "era de levar desaforo para casa". O pai disse então que entenderia se o filho não conseguisse mudar todas suas atitudes, mas sempre que pensasse em fazer, ou cometesse, qualquer grosseria que seguisse com os pregos.
Assim o garoto fez durante toda a semana. Teve prova surpresa, estava pronto para xingar a professora, mas lembrou-se do pedido do pai por isso se conteve e ao chegar em casa martelou seu primeiro prego. Um colega da escola o empurrou no recreio, o garoto revidou, antes do almoço martelou seu segundo prego. No terceiro dia o garoto descobriu que conseguia se conter mais, e que a sensação de martelar até podia ajudar a aliviar a raiva que sentia nessas situações.
No sábado o pai chamou o filho para conversar, o garoto lhe contou sua semana, e o pai reprovou o estado do cercado. Havia dezenas de pregos, alguns martelados até o fim (sem dúvida, eram das vezes que o garoto se conteve), outros quase caindo da madeira. O pai perguntou ao filho o que tinha aprendido durante a semana. E o filho muito orgulhoso de suas atitudes disse que poderia ser menos rude com os outros, porém que seus pregos haviam acabado. O pai, com toda sua sabedoria de homem vivido, disse ao filho que estava no caminho certo, no entanto que agora fizesse diferente.
Seguindo a orientação do pai o garoto passou a semana tentando ser gentil e fazendo o possível para não magoar ninguém. A cada gesto de gentileza ou compreensão ele podia retirar um dos pregos, assim voltaria a ter pregos quando precisasse martelar para não deixar que a raiva o guiasse. O garoto cada dia ficava mais orgulhoso de si, aos poucos havia mais pregos no saquinho que na cerca.
Na sexta-feira o garoto chama o pai para ver o cercado, contente diz que não precisa esperar pelo sábado, porque entendeu que gentileza gera gentileza e assim cada vez menos precisa brigar. O pai ficou muito contente ao notar que não havia um só prego por todo a cerca. Abraçou o filho, olhou em seus olhos brilhantes de alegria, e disse: Muito bem, filho. A primeira e a segunda lição você aprendeu basicamente sozinho. Há apenas uma que preciso lhe ensinar. Vê os furos no cercado? Foi você quem os fez com sua raiva, sua impaciência, sua falta de compreensão. Os pregos foram os socos, as palavras duras, as vezes que não quis entender. Agora, filho, os buracos são as marcas no corpo, na mente, na vida e no coração das pessoas que magoou. Durante os últimos dias você agiu muito bem pedindo desculpas, ouvindo, contendo-se, mas as marcas que já havia deixado, essas não podem se apagar. O presente faz com que sejamos melhores hoje em diante, e até que conquistemos pessoas que antes machucamos. Infelizmente, não podemos mudar o passado e os erros que já cometemos.
O garoto com lágrima nos olhos abraçou o pai, pediu-lhe desculpas e agradeceu pela grande lição.

Pergunte à Ana! Obterá sinceridade se fizer por merecer.

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