quarta-feira, 6 de abril de 2011

Quanto ao tempo e aos olhares

   Eu, que sempre quis me prender ao passado, descobri que o importante acontece agora. Sempre agora. Em todos os momentos em que sinto. Ah, tenho sentido muito. Vivido intensamente, como quase não creia ser possível. Amado muito, como todos deveriam. E sido amada, como mereço. Não é presunção, é uma questão de visualizar, ver que tudo até aqui me preparou, e sinto-me pronta, guerreira, vitoriosa.
   Olho para o céu, azul e sem nuvens (ou cheio de nuvens escuras, ou poucas branquinhas), e penso naquele que quero para compartilhar o presente e sonhar o futuro. Olho para a estrada a minha frente, iluminada e florida (ou de folhas secas e nublada, ou molhada e escura), e sinto a companhia daquele que quero sempre comigo. Fecho os olhos, deito confortavelmente em minha cama (ou torta no assento de um carro, ou apoiada sob um peito palpitante), e sorrio animada.

Ana Kita

4 comentários:

  1. hehehe Que bom! Vejo em seu diminutivo a pureza (e inocência) que queria passar com essa "esperança". Obrigada, Philipe!

    Abraços!
    Ana

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  2. Estou adorando esses textos, cheios de amor....
    Hummm, e as fotos novas no álbum tbm!!!

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  3. hahhaha Obrigada, tia! :D

    Beijos, beijos!
    Ana

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