sábado, 12 de fevereiro de 2011

   Engraçado como as coisas "sentimentais", por assim dizer, passam. O tempo é mesmo o melhor remédio, pena ter gosto tão ruim quando se experimenta. Não digo que esquecemos os amores jurados para sempre ou das intensas histórias vividas. Digo que aqueles desejos avassaladores vividos numa noite e desejados ainda na semana seguinte passam, passam tanto que dois anos depois não mais existe nem chama. Digo que aquelas paixões arrebatadoras de um mês nem nas fotos ficaram e meses depois somem de vista. Você sempre pode ceder e realizar, como um capricho, como um presente atrasado a quem você era, quem tanto passou vontade. Contudo, a vontade passou e, se me permitir um conselho: melhor se preservar. Deve curtir, tentar realizar os desejos presentes, e crer na realização pontual dos que virão. No entanto, creio ser o melhor ignorar as chances de realizar os desejos que não mais existem, seria se render ao passado, como ignorar o que se aprendeu, perda de tempo e energia. Vivamos hoje, e do passado só tiremos lições.

Ana Kita

2 comentários:

  1. Temos o "ontem", o "hoje" e o "amanhã". Penso sempre que o "ontem" já foi "hoje", bem como foi "amanhã". Devemos então tirar lições do que passou, mas sem nunca a ele nos apegarmos como realidade, pois já nõa existe mais. Apenas lembranças.
    Beijos!

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  2. É uma ótima forma de pensar, Philipe! Eu, particularmente, tenho treinado para não me apegar tanto. hehe
    Obrigada pelo olhar atento, e as opiniões cada vez mais frequentes! ;D

    Beijos, beijos!
    Ana

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