sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Poeminha sinestésico: Saudade

café sendo feito na janela ao lado
e o cheiro é do perfume dele
o jornalista falando de caos
e eu ouço o riso dele
nas pinturas, nos espelhos, nos desconhecidos
vejo sempre o mesmo rosto

ao matar a sede
a falta do beijo.

Ana Kita

4 comentários:

  1. "Sempre vejo o mesmo rosto" é igual a paixão :)

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  2. Muita paixão, Kawen!
    Obrigada pelo olhar sempre atento! ;)

    Beijos, beijos.
    Ana

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  3. Belo poema, querida!

    As imagens são bem tocantes.

    Beijos!

    Bruno

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  4. Obrigada, Bruno! Toca aqueles que amam... :)

    Beijos, beijos.
    Ana

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