quarta-feira, 27 de maio de 2009

Faltam 16 dias...

Antes de qualquer comentário romântico sou obrigada a demonstrar minha insatisfação quanto a movimentação desse blog. Por favor, comentem! Tenho me empenhado ao máximo para variar as postagens e fazê-las diariamente. Por favor, deixe um comentário nem que seja um "oi" ou uma carinha feliz.

Sobre comentário romântico estou com uma sensação inexplicável, talvez seja a "fixação" pelo dia dos namorados (como alguns amigos me julgaram), mas estou num espírito aventureiro e sentindo-me viciada por um amigo... Por esses motivos achei oportuno um texto de minha autoria intitulado: Vício do amor. Por favor, não me julguem é apenas uma criação das várias que faço.

Vício do amor

Ensaiei o que dizer, planejei palavra por palavra, pontuei até as respirações para que ele pudesse refletir o que eu diria. Diria. Apenas diria. Esperei por quase uma hora. Ele avisou que se atrasaria um pouco tarde, eu já estava chegando. Por sorte tinha um livro na bolsa, li vários capítulos. Quando ele finalmente chegou não pude dizer nada daquilo. Entrei no seu olhar, vi seus lábios, toquei suas mãos, admirei sua roupa, senti seu perfume, ouvi suas palavras... Toda minha tristeza, alguma raiva que estivesse guardada, qualquer angústia, tudo se tornara pequeno demais, insignificante.
Talvez fosse seu dom, talvez fosse fraqueza minha. Eu o odiava e o amava por todo esse poder de me fazer perdoá-lo, de me tranquilizar, de me deixar bem, de me fazer sorrir, de me trazer felicidade. Voltei pra casa e fiquei pensando nisso, onde estava esse seu poder? Incrivelmente todo aquele bem estar, assim como chegou, se foi. Eu não estava tão triste, tão angustiada ou irritada, mas já não me sentia tão feliz. Podia comparar a presença dele a uma droga alucinógena. E é esse o meu medo! Estou me viciando? Quais seus malefícios? Por que não fazem "Globo Repórter" sobre o vício de amar? Cadê as clínicas de recuperação? Eu reconheço meu vício... Mas, não sei se quero me curar. Enquanto ele também me quiser vou continuar usuária. Desculpem se os decepciono. Sou uma viciada, sozinha não posso me curar.
Ele me ligou essa semana, saímos de novo, dessa vez ele foi pontual. Novamente usou do seu poder, e acabou dizendo (não com essas palavras) que eu também possuía esse poder. Ele não pode ter noção do quanto me fez feliz, dessa vez uma felicidade mais duradoura. Até custou a mim dormir, fiquei lembrando de suas palavras. Não preciso falar mais nada, se ambos estão viciados não tenho mais medo. Só existem loucos se houver os sãos.

Joinville, 12 de maio de 2009.

2 comentários:

  1. "vício", doces vícios...
    Quem não os tem, quem não os quer, quem deles fogem, quem deles morrem...
    .ponto final

    ResponderExcluir
  2. entao estou em fase de desintoxicacao

    ResponderExcluir