sexta-feira, 4 de junho de 2010

Carta a ele 6: Mergulhe comigo em nossa imensidão

Cidade chuvosa, antes de amanhã.

Ao progenitor da imensidão em que mergulho,

"Escrever uma carta definitiva, que não dê alternativa pra quem lê." Não poderia escrever uma carta assim. Nem por isso deixo de lhe escrever.
Se minhas palavras beijarem sua face como as ondas a areia, entregue-se. Permita-se navegar em nosso oceano. Não há mais o que temer, embora imenso, o sentimento não nos fará mal algum se estivermos unidos. Nem a imensidão, nem a ventania. Nada pode nos atingir, tudo pode ser usado a nosso favor. Eu acredito, eu acredito por nós dois. Quando as dúvidas e o medo baterem à porta, o aconchego do abraço nos protegerá.
Sinta meu perfume no papel, ouça meus pensamentos em canções poéticas, vislumbre minha luz nessas palavras... Venha ao meu encontro, aqueça-se com meu toque. Deixo a literariedade me guiar, eu sei. No entanto, peço sua compreensão, não me falta realidade, "pé no chão", se abuso de metáforas é para não magoar ninguém. Eu só quero o bem. O meu, o seu, de todos. Minha luz, sua luz, uma só luz ofuscando a tristeza do mundo. Não conheço a direção, confesso. Seguimos o balanço das ondas. Sabemos que se chover haverá arco-íris, que se faz sol teremos sorte, que se as nuvens escurecem o céu é porque já iluminamos nossas vidas.
Confie! Não digo que o caminho seja fácil, não prometo a ausência de sinuosidades. Alerto que há pedras. Segure em minha mão, feche seus olhos e mergulhe comigo. Do chão não passa, mas a chance de voar é enorme. É só (se) permitir... Não pense muito, não procure entender, é a vida, é o amor, precisam ser apreciados, vividos. Venha comigo, aprendamos juntos!

Com todo meu carinho, sua Ana.

2 comentários:

  1. olha, ana,
    vou te dizer uma coisa:

    eu ba-bo...

    bom, tu já sabe, né,
    com as imagens!

    pronto, falei
    (de novo, eu sei!)
    haha

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  2. hahahaha
    Pode falar quantas vezes quiser! :D

    Obrigada, Ítalo!

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