a menina com os pés de areia
pensava em correr
ou mergulhar
veio a onda suave
beijou suas pernas
umedeceu suas coxas
fê-la flutuar
na busca insana
pela onda que não veio
a menina decidiu esperar
esperou muito
admirou o luar
e a mesma sumir
de tanto esperar
esqueceu a onda,
sentiu a plenitude
e não queria mais nada.
(de repente nova água
escorrendo pela perna)
Ana Kita
escritora e poetisa
ResponderExcluirrsrs, sem essa de poetas experientes. quem dera.
ResponderExcluirAh, isso aqui ocorre comigo tbem (isso, aqui ao lado, na barra com seus tweets -->)
As pessoas gostam de textos que acho horríveis, e aqueles que me empolgam, pouquíssimos vem junto comigo na empolgação. o que fazer? sei lá! :P
E quanto ao poema, eu gostei, mas, hey,
gostei mais do "poeminha só" rs :D
este segundo parece menos profundo que esse Mulher Imensa, mas em sua simplicidade ele cativou-me :)
bjo
Obrigada, tio! Quem me dera...
ResponderExcluirÉ sim poeta experiente, Eduardo! :D
O que fazer? Escrever mais e mais, não é possível agradar gregos e troianos, não é? Mas, podemos escrever ora tocando gregos, ora tocando troianos! rs Ora tocando a nós mesmo, ora a leitores atentos.
Obrigada, quanto a ambos os poemas. Realmente a simplicidade cativa, pena que geralmente me parece difícil ser tão "breve".
Beijos!
Ana
esses versos tão cada vez mais assim, entende, sugerindo várias e várias leituras. e é a isso que todo texto tem que se propor, a confundir o leitor na imensidão dos sentidos construídos.
ResponderExcluirbeijo beijo.
É disso que falo... essa poesia quase parece um junção da pessoa com a natureza, a união da carne com o mar, ou quem sabe o retorno ao ventre do planeta-mãe?
ResponderExcluirAdoreeei suas interpretações, Kawen! É aí que percorri mesmo...
ResponderExcluirAbraços!
Ana