quarta-feira, 14 de julho de 2010

Poeminha só

saudade dói.
ainda no café com pão de ló.
paixão sem dó.
ele tão longe, e eu tão só.
éramos um nó, a sós.
(virei pó)

Ana Kita

8 comentários:

  1. dele viemos e a ele retonaremos? quero tuas poeiras cósmicas... varrem meu tédio...

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  2. É o que dizem.
    Que lindo isso, Auisio! Poeiras cósmicas que varrem tédio, adorável!
    Muito obrigada! ;D

    Beijos!
    Ana

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  3. Saudade escolhe as suas rimas sem qualquer licença ou compostura.

    E a gente, se quiser, que encontre versos pra ela, ou viveremos engasgados, abarrotados de sentir.

    Quem inventou essa palavrinha, hein? >.<
    rs

    Lindo, Ana. Tão lindo que o diminutivo do título, bem como a solidão expressa, em nada o diminui...

    Beijos, querida!

    P.S.: Desculpe não responder antes sobre a Revista. Ela é sim, infelizmente, só eletrônica. Mas é legal, né? Baixei todos os números. Encontrei um monte de coisa boa...

    Mais beijo!

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  4. tá, preciso dizer de novo que é poet.... :)

    ficou lindo demais isso!

    e na hora do ler também me lembrei do "do pó viemos, ao pó retornaremos",
    ainda cantado pelo dazaranha, rsrs.

    beijo beijo!

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  5. Moni! Sempre me encantando com seus comentários!
    A saudade é mesmo incrível, é a palavra que mais admiro na nossa língua. Tão sonora, tão importante, tão significativa... (Suspiro longo.) >.<
    "Tão lindo que o diminutivo do título, bem como a solidão expressa, em nada o diminui..." me lembrou do poema de Bandeira, que embora não seja poeminha era solitário ou pra alguém específico (Jaime Ovalle) e lindo lindo! Quem me dera um dia chegar lá! :D

    Sem problemas sobre a resposta, pena mesmo. Mas, obrigada pela informação.
    Beijo!

    Desisto de discutir contigo, Ítalo! Pode me chamar do que quiser, continuarei pouco crente e escrevendo muito! =D
    Obrigadaa!
    Beijo!

    Ana

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  6. Gostei muito e achei até musicalizável!hehe


    E obrigado pela visita!
    abs.
    Záia

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  7. A princípio nem tinha gostado tanto deste poema, escrevi bem do nada... Veio a ideia dos dois primeiros versos, guardei na mente e assim que liguei o computador postei completo. E agora... Ahh, estou encantada! Bendida simplicidade que encanta leitores atentos! :D

    Obrigada, Kawen!
    Abraços.
    Ana

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