Ousou, recebeu. Aguardou, gerou. Lutou, concebeu. Olhou, amou. Alimentou, conquistou. Protegeu, mereceu. Educou, admirou. Acompanhou, inspirou. Amou, eternizou.
Se o amor pode ser incondicional a condição é haver um laço. Nego-me a ver qualquer laço mais resistente e sublime como o maternal. Não desdenho as mães adotivas ou de criação, pelo contrário, considero-as verdadeiros presentes divinos. No entanto, preciso valorizar aquela dádiva que é gerar em seu ventre. Ter um cordão cortado e construir um elo eterno. Amamentar com seu leite e com seu nutritivo amor. Compreender num só olhar. Conhecer, agradar, adivinhar, proteger, aconselhar, aninhar.
Talvez nenhum filho se sinta capaz de retribuir a tudo que sua mãe lhe destinou. Mal sabe que o maior retorno da terra é ver a árvore crescer, florescer e dar frutos. Não se cria os filhos para si, mas para o mundo. Teme-se que ao sair de seu útero, ao deixar suas asas e ao se mudar do lar os perigos o devorem. Ignora ela que o pecado sempre morou ao lado. Finge não saber que seu amor o criou para o êxito. Esquece-se de que as lições e lembranças não permitiriam que ele se afastasse da paz, dos princípios, e dela própria.
Ana Kita
-> Dedico este texto feito com a canção "Parabólica" de Engenheiros do Hawaii (Humberto Gessinger fez sobre ou para a filha, Clara) para todas as mães merecedoras de todas os cumprimentos e agradecimentos deste dia. Especialmente a minha mãe, a minha madrasta, a minha madrinha Fran (em seu primeiro dia das mães), a minha amiga e futura mamãe, Andréia.
Lindo, Aninha.
ResponderExcluirMãe inspira mesmo. É amor puro, desinteressado, sem riscos... Eterno de verdade!
Beijo pra ti e pras "mães" que te acompanham!
Muito obrigada, Moni! *-*
ResponderExcluirSensibilizada pela homenagem... TE AMOOOOOOOOO
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