quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Coisas boas, demais

Costumo escrever crônicas e contos neste blog, algumas bem pessoais, outras bem fictícias, mas é difícil eu escrever assim, pessoalmente, no sentido de "falar com o leitor". Gosto de inovar!

Se hoje escrevo é porque a pouco recebi uma ligação que me deixou muitíssimo feliz e também muito preocupada, até desanimada. Sei, parece incoerente, ou pelo menos muito confuso. Assim estou.
Esta semana, como toda primeira semana de agosto, estou ansiosa e animada, contente e pedindo sorrisos a todos. Mas, há mais de um mês eu me inscrevi num curso de formação de escritores, enviei um texto (aqui publicado) e uma pequena biografia literária para que fossem julgados e minha inscrição aprovada. Confesso que não me agrada nada ter um texto literário julgado, acho que não há julgamento, não há certo ou errado, bom ou ruim. Por isso não gosto de participar de concursos ou mesmo ter textos avaliados por professores. Enfim, não acreditei muito e como enviei muito antes do prazo final deveria demorar. Quase esquecendo da possibilidade segui com novos planos. Ontem, por acaso ou não, tive o sexto encontro do Círculo de Leituras e o Ítalo Puccini (que participou desse curso de formação em Jaraguá no mês passado e sabia da minha inscrição) me questionou sobre. Eu acreditava que o resultado já devia ter "saído" e os aprovados informados, então respondi que havia sido reprovada e que nem poderia participar mesmo que fosse aprovada. Pois bem, hoje me ligaram dizendo de minha aprovação e que aguardam minha presença nesta sexta, quando começa o curso.
Assim como demonstrei no meu Twitter fiquei desesperada. Eu gostaria muito de participar, imagino o quanto aprenderia e até seria um "adicional no meu currículo", o  problema é que para isso eu faltaria 3 sextas-feiras de aula (universidade), não teria disponibilidade em três sábados e com isso prejudico minhas aulas de dança de salão. Como se fosse pouco, este final de semana aniversario e tenho tanto minha sexta quanto meu sábado extremamente corridos.
Resumindo, acabo de me encontrar numa bifurcação da vida em que sei que ambas as estradas me levam a bosques floridos, mas anulam os lindos bosques da outra estrada. E agora, José? Falei com duas pessoas até agora, que considero muito, e ambas ficaram argumentando para eu participar do curso, uma delas até encontrou "soluçõezinhas" momentâneas.
Odeio quando isso acontece. E acontece com frequência. É como ser baladeira e ficar dois finais de semana sem nenhuma festa, e de repente num só sábado ter três eventos ao mesmo tempo aos quais gostaria de ir. Todo mundo passa por isso, e depois de passar fica feliz, são raros os casos em que a pessoa fica se remoendo e/ou arrependida. Mas, até decidir fica esse frio no estômago, esta dificuldade em sorrir e uma baita dor de cabeça. Não sei se escrever tudo isso me ajudou ou ajudará algum leitor, mas queria compartilhar. Como num espirro. Desculpem.

Ana Kita

6 comentários:

  1. bem, pela dança de salão e demais compromissos até vai, agora.. faculdade? dá nada, três sextas apenas. a oficina é uma experiência bem legal, também já fiz. :D

    ResponderExcluir
  2. Para mim nem tão bem vindos, mas... ;D

    Obrigada pelo posicionamento, Eduardo. Realmente são as outras coisas que mais me doem, mas a aula nem é tão dispensável porque já tenho faltas excessivas. :~

    Obrigada aos dois! Abraços!
    Ana

    ResponderExcluir
  3. escuta alma, só ela é chama vital...
    passo por algo assim, no momento, tormento que um dia vira bonança...
    bj

    ResponderExcluir
  4. Vai.
    (É só uma palavra, uma escolha, os argumentos de ambos os lados já foram dados)

    ResponderExcluir
  5. Muito obrigada, Daniel e Aluisio!
    Parece que minha alma (certinha demais!) já tomou sua decisão. Realmente os argumentos já foram dados e nem sempre escutados, rs.

    Boa sorte com seu tormento, Aluisio.

    Abraços aos dois!
    Ana

    ResponderExcluir