domingo, 1 de agosto de 2010

Minhas íntimas previsões machucam, inevitavelmente, profundas memórias. Inquieta, penso, melhor, indago meus inóspitos pesadelos. Menti inocentemente para melhor iluminar pequenos motivos irreais. Possivelmente minha incoerência petulante me inferiu por muito iludida. Pedi muito, incansavelmente, por minhas incessantes perdas. Mesmo inutilmente previsível.

Ana Kita

6 comentários:

  1. Eu adoro contemplar essa leitura de si (ainda que nem sempre seja, os textos não têm obrigação de traduzir a realidade).

    Mas ela - a leitura de si - mesmo distante, avessa, imaginada, é admirável. É sempre o refletir da possibilidade.

    Adorei!

    Beijim!

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  2. Também gosto muito! Dessa vez é leitura de si mesmo. rs

    Obrigada, Moni! Adoro seus comentários! ;D

    Beijos!
    Ana

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  3. retribuindo seu comentário (e agradecendo por ele também), hehe

    eu li algumas vezes, 4 ou 5, mas não consegui captar mensagem.
    Quando eu acreditei que estava começando a entender, eu li novamente, e percebi que ainda não fazia sentido pra mim.

    talvez seja um texto sem uma lógica específica...
    acho que eu só consigo enxergar o mundo de forma lógica/racional.
    talvez seja por isso que eu não entenda suas palavras.

    Ou estou enganado e existe uma forma correta de interpretar suas frases?

    Tá, só pra dizer que eu tentei, aí vai o que entendi:
    "É uma tentativa de prever o futuro com base no passado (suas memórias), mesmo sabendo que não é possível, e isso lhe frustra."

    Acho que o comentário já foi longe demais, hehe

    Beijos.
    Daniel.

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  4. Foi o comentário mais divertido que já li! haha
    Muito obrigada, Daniel!
    E não se preocupe, porque não há uma forma correta ou uma forma incorreta. Há diversas interpretações e só. Gostei da sua!

    Volte sempre que quiser, para "entender" ou não! ;D

    Beijos!
    Ana

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