terça-feira, 10 de agosto de 2010

Quanto à perda maior e às pequenas

Nunca imaginei o dia em que o perderia. Eu imaginava as noites de amor, as tardes de briga, até com a distância eu sonhei... Mas, nunca, nunca podia supor o dia em que o perderia. Perder sempre me foi cruel, desde entregar a chupeta ao Papai Noel ou esquecer um guarda-chuva e não mais achar. Ele sabia muito bem o quanto eu odiava perder no baralho, ou não mais saber onde estava minha caneta. Não vou dizer que ele é o culpado de tudo ou que foi por pura maldade. Contudo, fiquei surpresa, quase aterrorizada por vir dele, aquele que tanto sabia de mim, minha maior perda.
Ele e ela, encontraram-se.

Ana Kita

2 comentários:

  1. Nossa, quanto desconsolo esse texto passa Ana... gostei da "força" do texto :)

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  2. É, realmente um peso.
    Isso que é irônico, numa fase imensamente feliz da minha vida...

    Beijos!
    Ana

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